SEGURANÇA LÓGICA, ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E CUSTO COGNITIVO: ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO EM NÚCLEO DE SEGURANÇA LÓGICA

Wladimir Jatobá Menezes

Resumo


Este estudo pretende ilustrar em que medida os elementos da organização trabalho contribui ou dificulta a execução das tarefas de monitoramento de fraudes dentro de um Núcleo de Segurança Lógica de uma instituição financeira. Como construto teórico o estudo teve como base a Ergonomia Cognitiva, a Psicologia Cognitiva e Experimental. Como método utilizou-se a Análise Ergonômica do Trabalho – AET. Participaram do estudo 24 sujeitos, todos comissionados, sendo predominantemente do sexo masculino, faixa etária dentre 26 a 50 anos. Os sujeitos do estudo apresentaram reclamações quanto aos desconfortos físicos relacionados à rotina de trabalho.


Texto completo:

PDF

Referências


ABRAHÃO, J. I. “Reestruturação Produtiva e Variabilidade do Trabalho: Uma Abordagem da Ergonomia”. Brasília: Revista Psicologia e Pesquisa, Vol. 16, nº. 1, 2000, pág. 049-54.

ABRAHÃO, J. I. & PINHO, D. “As transformações do trabalho e desafios teóricos e metodológicos da ergonomia”. Natal: Revista Estudos de Psicologia, Vol. 7, nº. especial, 2002.

AMALBERTI, R, Da gestão dos erros à gestão dos riscos. (Em Falzon, P. (2004). Ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2007, pág. 235-247).

CAMPOS, A. L. N. Sistema de Segurança da Informação - Controlando os Riscos. Florianópolis: Visual Books, 1ª Edição, 2007.

CLOT, Y. (2006). A função psicológica do trabalho. Petrópolis: Vozes (p. 23)

CZERWISKI, M. ET AL. A diary study of task switching and interruptions. Conference on Human Factors in Computing Systems. Viena: April 24-29, 2004.

FALZON, P. Os objetivos da ergonomia. (Em Daniellou, F. (2004). A ergonomia em busca de seus princípios. São Paulo: Edgard Blücher, pág. 229-239).

FILGUEIRAS, L. V. L. & RODRIGUES, V. L. Modelagem de tarefas para simulação do desempenho humano em erro. Natal: Anais Estendidos do IHC, 2006, p. 19-22.

GREEN, R. L. (1992). Human Memory: Paradigms and Paradoxes. New Jersey: Lawrence Associates, Publishers.

GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURRAFOURG, J.; KERGUELLEN, A. (2000) Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda.

JIANG, J. et al. (2006). Spatial separation between targets constrains maintenance of attention on multiple objects. Psychonomic Bulletin & Review. Boston, Massachusetts. Harvard University.

KUUTI, K. (1995). Activity Theory as a Potential Framework for Human-Computer Interaction Research. Cambridge : MIT Press, p. 17-44.

LAVILLE, A., (1977). Ergonomia. São Paulo: Ed. EPU

LEBORGNE, D. & LIPIETZ, A. (1990). Idées fausses et questions ouvertes de l’après-fordisme. (Em Cattani, A.D. (1997). Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis, RJ: Vozes (83-88)

MARMARAS, N. & KONTIGIANNIS, (2001). Cognitive Tasks. Em G. Salvendy. Handbook of Industrial Engineering. New York: John Wiley & Sons, p.1013-1040

MARMARAS, N., PAVARD, B. (1999). Problem-driven approach to the design of information technology systems supporting complex cognitive task. Cognition, technology & work. London: Springer-Verlang (p.222-236)

PINHO, D. L. M. (2002). O trabalho da enfermagem e a gestão da informação: uma análise ergonômica das atividades das enfermeiras no contexto hospitalar. Tese de doutorado. Brasília: UnB.

SILVINO, A. M. D. (2004). Ergonomia Cognitiva e Exclusão Digital: a Competência como elemento de (re) Concepção de Interfaces Gráficas.. Tese de Doutorado. Brasília: UnB.

STERNBERG, R.J. (2000). Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Ed. ARTMED.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.