Análise de agroecossistemas no assentamento rural Monte Alegre, Motuca/SP

Diego Fontebasso Pelizari Pinto, Maristela Simões do Carmo, Luiz César Ribas, Janaína Regiani Gonsales, Isabel Susana dos Santos Leal

Resumo


No Brasil, os imóveis rurais com mais de mil hectares, correspondentes a 14% do total, possuem 50% de toda a área dos imóveis rurais do país. (Brasil, INCRA, 1996, apud WANDERLEY, 2000). Esta concentração fundiária se  agrava com a significativa dimensão das áreas improdutivas, que correspondem aproximadamente a 60% das terras apropriadas, o que indica a existência de grandes áreas rurais socialmente “desertificadas”, isto é, sem vida social ou nas quais a vida social é extremamente reduzida (WANDERLEY, 2000).
Trabalhos acadêmicos das mais variadas origens  demonstram, de forma definitiva, as enormes vantagens da agricultura familiar comparativamente às grandes propriedades rurais. As unidades familiares, a par de atenderem melhor aos interesses sociais do País, são mais produtivas, asseguram melhor a preservação ambiental e são economicamente viáveis. A maioria dos países desenvolvidos teve na agricultura familiar um sustentáculo do seu dinamismo econômico e uma saudável distribuição da riqueza nacional. Todos eles, em algum momento da história, promoveram a reforma agrária e a valorização da agricultura familiar (INCRA/FAO, 2000, apud SERRA 2005).

Palavras-chave


Agroecologia. Agricultura familiar. Assentamentos rurais. Metodologias participativas. Desenvolvimento sustentável.

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