Influência de embalagens na conservação de goiabas, cv. Século XXI, minimamente processadas

Flavia Aparecida de Carvalho Mariano, Aparecida Conceição Boliani, Luiz de Souza Corrêa, Juliana Aparecida dos Santos, Jacira dos Santos Isepon, Pedro Cesar dos Santos, Gustavo Alves Pereira, Erica Rodrigues Moreira

Resumo


O processamento mínimo de frutas é uma das principais técnicas em ascensão no mercado, seguindo a tendência mundial do consumo de produtos in natura ou mais próximo possível destes. Com isso o objetivo do trabalho foi estudar frutos da cultivar de goiabeira Século XXI, submetidas ao processamento mínimo e armazenadas em dois tipos de embalagens, armazenados por oito dias. O experimento foi conduzido no laboratório de Tecnologia de Alimentos, localizado na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), Campus de Ilha Solteira SP. Utilizaram-se goiabas da cv. Século XXI, os frutos foram levados ao laboratório onde foram lavados e desinfectados, e posteriormente descascados e cortados em fatias de um centímetro. Os tratamentos foram: embalagem PET e em bandeja de isopor com filme plástico (14 µm), em 5 épocas. Foram armazenadas durante 8 dias sob temperatura de 8oC e umidade relativa de 80%. A cada dois dias de armazenamento refrigerado foram retiradas três amostras de cada tratamento para as avaliações. Foram avaliados a perda de massa, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C e aparência visual. A embalagem de isopor com filme plástico proporcionou melhor conservação quando comparadas com embalagem PET, mantendo os frutos em boas condições por até quatro dias após ser processado. O tipo de embalagem em função do tempo não apresentou diferença na perda de massa fresca, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C e aparência visual.

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