Controle de antracnose na fruta do mamão utilizando própolis e extratos vegetais de alho e sangra d'água

Aline Aparecida Franco, Clélia Aparecida lunes Lapera, Amanda Ribeiro Peres, Matheus Elache Rosa, Carla Regina Pinotti, Priscila Alves de Souza

Resumo


As perdas provocadas por fitopatógenos apresentam efeitos significativos na economia sendo um dos fatores responsáveis pelo retardador do desenvolvimento da indústria da cultura do mamoeiro. A rápida deterioração, acelerada pela infecção fúngica, é fator que causa perdas econômicas e compromete a qualidade do produto comercial. A agricultura alternativa faz uso de forma empírica dos extratos de plantas para o controle de doenças e pragas, os quais são, muitas vezes, feitos de forma caseira e pulverizados nas lavouras. Um grande número de plantas apresenta propriedades antifúngicas em seus extratos. Essas propriedades são dependentes de uma série de fatores inerentes às plantas, como órgão utilizado, idade e estágio vegetativo, bem como fatores do ambiente como o pH do solo, estação do ano e diferentes tipos de estresse que também devem ser observados. A eficiência do produto também depende da espécie envolvida, do tipo de doença controlada e dos processos tecnológicos utilizados na obtenção e manipulação do extrato. Em vista da importância econômica do mamão, dos prejuízos causados pela antracnose na pós-colheita e na preocupação com uma forma de controle menos agressiva ao meio ambiente e que garanta segurança alimentar aos consumidores, esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a eficiência de extratos aquosos obtidos de espécies vegetais como a sangra d'água e o alho e também da solução aquosa de própolis no controle da antracnose do mamoeiro. Verificou - se que o fungicida a base de famoxadona e mancozebe como engrediente ativo teve a maior eficiência de inibição para controle da antracnose.

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