Manejo de artropodes pragas do feijoeiro: efeito de cultivares e atividade de inseticida

Resumo

Este trabalho teve o objetivo de avaliar o manejo de artrópodes pragas do feijoeiro, através do efeito de cultivares e atividade de inseticida. O experimento foi instalado em campo na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia/UNESP, localizada no município de Selvíria-MS. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares Pérola, IAC-Votuporanga e IAC-Tybatã, associadas ou não a aplicação de inseticida, no delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. A semeadura foi realizada no dia 15 de janeiro de 2009, com aplicação do dimetoato 400 CE na dose de 200 mL i.a. ha^-1 aos 22 e 36 dias após a emergência das plantas (DAE). As amostragens foram realizadas com periodicidade semanal, mediante a coleta de 30 folíolos por parcela. Os folíolos coletados foram levados ao Laboratório de Entomologia para identificação e contagem dos artrópodes pragas, um microscópio estereoscópio foi utilizado para quantificar as ninfas da mosca-branca e de ninfas e adultos de cigarrinha-verde, tripes e ácaro-branco. Os resultados foram submetidos à análise da variância (teste F) e à comparação de médias (Duncan-5%) e para a remoção da heterocedasticidade os dados foram transformados em (X+0,5)^1/2. A cultivar de feijão IAC-Tybatã foi a menos infestada pela mosca-branca e tripes, com interação positiva entre a cultivar IAC-Votuporanga e o inseticida após a primeira aplicação, quanto à cigarrinha-verde e o ácaro-branco, as cultivares Pérola e IAC-Tybatã foram as mais tolerantes a infestação, respectivamente, não se observou nenhuma interação entre os fatores sobre a população desses artrópodes.