A música associada às necessidades terapêuticas de pacientes com deficiência
Resumo
A utilização da música e/ou de seus elementos (instrumentos, som, ritmo, melodia e harmonia), nos ambientes junto a grupos assistidos em Centros de saúde pública, destina-se a promover comunicação, a facilitar os primeiros contatos de relacionamento, a expressão, a organização de normas e outros objetivos terapêuticos relevantes para atender às necessidades física, mental, social e cognitiva das pessoas, favorecendo assim, o processo de adaptação ambiental, o condicionamento comportamental e a inclusão social. A proposta deste projeto é utilizar a música e seus elementos sonoros, bem como atividades recreativas, desenvolvidas em etapas denominadas: sessão de socialização, oficina de arte e atividades complementares, junto aos pacientes matriculados e assistidos no CAOE (Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência) e seus responsáveis, a fim de proporcionar-lhes: controle comportamental, inclusão e ambientação ao espaço físico, relaxamento, estímulo das percepções rítmica e sonora, memorização, exteriorização das emoções, auxílio e incentivo para o desenvolvimento da coordenação motora durante as atividades de vida diária (avds), atividades lúdicas, manuseio e contato com instrumentos musicais, emissão e produção de sons, estímulo da capacidade cognitiva, interatividade e entretenimento; atividades que podem contribuir sobremaneira para melhoria do comportamento e da adaptação desses pacientes, durante o tratamento odontológico ambulatorial.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ACOSTA, N. C. R. Cinedebate terapéutico III. Rev Hosp Psiquiátr La Habana, La
Habana, v. 30, n. 4, p. 95-610, 1989.
BRACCIALLI, L. M. P.; RAVAZZ, R. M. Q. Dança: influência no desenvolvimento da
criança com paralisia cerebral. Temas Desenvolv, São Paulo, v. 7, n. 38, p. 22-25, 1998.
BUSTILLO, G. A. F. N.; GUEDES PINTO, A. C.; SAGRETTI, O. M. A. Influência da
música no tratamento odontopediátrico. Rev Assoc Paul Cir Dent, São Paulo, v. 46, n. 2,
p. 731-734, 1992.
CASTRO, A. P. R. et al. Brincando e aprendendo saúde. Texto & Contexto
Enfermagem, Florianópolis, v. 7, n. 3, p. 85-95, 1998.
CASTRO, E. D. A dança, o trabalho corporal e a apropriação de si mesmo. Rev Ter
Ocup, São Paulo, v. 3, n. 1/2, p. 24-32, 1992.
COSTA, E. L. Como motivar adolescentes em saúde bucal: avaliação de estratégias
didático-pedagógicas aplicadas em escolas públicas de São Luis-MA. São Luis: [s.n],
137 p.
FERREIRA, M. P. Contos de fada como atividade terapêutica. J Bras Psiquiatr, Rio de
Janeiro, v. 40, n. 4, p. 160-162, 1991.
FIGUEIRA, E. A presença da pessoa com deficiência na arte: alguns apontamentos sobre
artistas ou personagens. Temas Desenvolv, São Paulo, v. 11, n. 65, p. 20-34, 2002.
FRANCANI, G. M. et al. Prescrição do dia: infusão de alegria. Utilizando a arte como
instrumento na assistência à criança hospitalizada. Rev Latino am Enfermagem,
Ribeirão Preto, v. 6, n. 5, p. 27-33, 1998.
GOLD, C.; WIGRAM, T.; ELEFANT, C. Musicoterapia para el transtorno de espectro
autista (Cochrane Review). In: LA BIBLIOTECA COCHRANE PLUS. Oxford: Update
Software, 2007. Issue 4.
GOUVEIA, F. ONGs enfrentam desafios e ocupam espaço da ação pública. Ciênc. Cult.,
São Paulo, v. 59, n. 2, p. 6-8, 2007.
GRECO, A. Pesquisa mostra que a música aumenta q.i. Jornal da Ciência, São Paulo,
Disponível em: . Acesso
em: 30 ago. 2005.
JURDI, A. P. S. Atividade lúdica: uma atividade criativa. Temas Desenvolv, São Paulo, v.
, n. 56, p. 46-50, 2001.
MUSICOTERAPIA é a arte a favor da saúde. Disponível em:
. Acesso em: 12 fev 2005
NICK, E. Musicoterapia: estudos preliminares de uma nova técnica musicoterápica para
pacientes esquizofrênicos. J Bras Psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 36, n. 3, p. 185-188,
NOGUEIRA, W.; MASETTI, M. Os "doutores da alegria": um relato de experiência. Mundo
Saúde, São Paulo, v. 24, n. 4, p. 264-267, 2000.
PULCHINELLI, C. C.; MEGALE, F. C. S.; ALONSO, S. G. Um espaço de pintura. Rev Ter
Ocup, São Paulo, v. 3, n. ½, p. 60-64, 1992.
RUDDY, R.; MILNES, D. Arte terapia para esquizofrenia ou transtornos
esquizofreniformes (Cochrane Review). In: LA BIBLIOTECA COCHRANE PLUS. Oxford:
Update Software, 2007. Issue 4.
SAGER, F. et al. Avaliação da interação de crianças em pátios de escolas infantis: uma
abordagem da psicologia ambiental. Psicol Reflex Crit, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 203-
, 2003.
SANTOS MIELE, G. M. Música e motivação na odontopediatria. JBP J Bras
Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba, v. 3, n. 15, p. 414-423, 2000.
TABAQUIM, M. L. M.; MOURA-RIBEIRO, M. V. L.; CIASCA, S. M. Arte, desenvolvimento
e excepcionalidade em obras de Diego Velázquez. Infanto Rev Neuropsiquiatr Infanc
Adolesc, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 88-91, 2001.
TAVARES, C. M. Oficina de arte: atuação terapêutica da enfermeira psiquiátrica. Rev
Bras Enfermagem, Brasília, v. 50, n. 4, p. 569-576, 1997.
TRESCA, R. P.; DE ROSE JÚNIOR, D. Estudo comparativo da motivação intrínseca em
escolares praticantes e não praticantes e não praticantes de dança. Rev Bras Ciênc
Mov, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 9-13, 2000.
ZUANON, A. C. C.; HEBLING, J.; GIRO, E. M. A. Análise do aprendizado de escolares
após uma sessão de motivação. Rev Odontopediatr, São Paulo, v. 4, n. 4, p. 191-98,
ZUANON, A. C. C.; MALAGOLI, D. M.; GIRO, E. M. A. A importância do reforço constante
na motivação do paciente. JBP J Bras Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba, v. 2, n. 9,
p. 391-396, 1999.
Revista Ciência em Extensão by Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura - UNESP - Brasil is licensed under a Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil License.
Based on a work at ojs.unesp.br.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/about/editorialPolicies#custom0.