A percepção dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental de duas escolas de Taubaté (SP) sobre animais silvestres e domésticos

Bárbara Helena Ramos, Elisa Mitsuko Aoyama, Gabriela Dávila Ribeiro, Adriana Mascarette Labinas

Resumo


O presente artigo buscou analisar de que maneira os conhecimentos de Ciências e Biologia, mais especificamente sobre animais silvestres e domésticos, são definidos por alunos do Ensino Fundamental, por meio de suas experiências escolares e de suas interações com a cultura com a qual convivem. Para tanto, foi desenvolvido um inventário durante o ano letivo de 2005 com os 2º e 3º anos de uma escola pública e outra privada do município de Taubaté. Foram analisadas interações de 250 alunos com idades entre 7 e 9 anos. Esse grupo de alunos participou do ano inicial do projeto “Natureza e Criança: aprendendo com animais e plantas”, projeto de extensão da Universidade de Taubaté (UNITAU) cuja primeira edição ocorreu em 2005. Alunos dos cursos de graduação vinculados ao projeto realizaram visitas nas escolas, onde foram trabalhadas duas imagens com os alunos (florestal e urbana), e por meio delas foi pedido às crianças que citassem todos os animais, de livre escolha, que pudessem habitar esses ambientes. Assim, obteve-se como resultado 225 citações de macacos para os animais silvestres, e 210 de cachorro para os domésticos, na avaliação inicial. Observando ambas as escolas, após a avaliação final, pode-se notar que além do aumento das citações de animais domésticos na imagem urbana, ocorreu a diminuição de citações para os animais silvestres na mesma imagem. Dessa forma é notável que os tipos de animais citados sejam aqueles mais enfatizados pela mídia, por meio dos desenhos animados e documentários e pelo próprio cotidiano das crianças.

Palavras-chave


Educação ambiental. Ensino de ciências. Atividade lúdica. Aprendizado.

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