Depressão e índices de fracasso na etapa inicial do tratamento do tabagismo
Resumo
Este estudo teve como objetivo investigar, em que medida existe associação entre sintomatologia de natureza depressiva e o desempenho de fumantes na etapa inicial do tratamento para parar de fumar. Metodologia: Amostra composta por 96 pacientes encaminhados de um programa de tratamento de tabagismo, junto a um hospital do interior paulista. Foram utilizados: questionário estruturado para levantamento de características sociodemográficas e padrão de consumo de tabaco dos fumantes e o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II), para avaliação de sintomatologia depressiva. A coleta de dados foi realizada antes da primeira sessão de tratamento. Foi investigada a relação entre os escores no BDI-II e o índice de sucesso, ao final da quarta sessão terapêutica. Resultados: Fumantes do sexo feminino obtiveram, em média, maiores escores no BDI-II (p= 0,001). Não houve associação significante entre sintomatologia depressiva e os índices de aprovação no tratamento, ao final da quarta sessão terapêutica (p=0,067). Conclusões: Não foi encontrada relação entre o desempenho de fumantes na etapa de iniciação do tratamento de tabagismo e os escores no BDI-II. A diferença entre os percentuais de pacientes patológicos e não patológicos que conseguiram parar de fumar é limítrofe ou próxima (p=0,069); porém o grupo não patológico obteve maior êxito.
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PDFReferências
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