Inquérito epidemiológico sobre conceitos de zoonoses parasitárias para professores de escolas municipais do ensino infantil de Araçatuba-SP

Autores

  • Rozeani Olímpio Tome UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
  • Ana Claudia Marques Serrano UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
  • Cáris Maroni Nunes UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
  • Sílvia Helena Venturolli Perri UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
  • Katia Denise Saraiva Bresciani UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba

Palavras-chave:

Zoonoses parasitárias. Educação em saúde. Ensino infantil.

Resumo

Considerando a relevância da instrução e do grau de informação das professoras em escolas municipais de ensino infantil (EMEI’S), a elevada ocorrência de endoparasitoses em humanos e a situação endêmica da leishmaniose visceral canina na região de Araçatuba, foi elaborado este estudo objetivando investigar o grau de conhecimento daquelas sobre zoonoses parasitárias. Foram visitadas trinta EMEI’S de Araçatuba, onde foi aplicado a 85 professoras um questionário sobre parasitoses. A análise estatística descritiva revelou que 96,47% (82 em 85) das professoras responderam que andar descalço pode interferir na infecção helmíntica e 85,88% (73/85) responderam que roer unhas pode interferir. Verificou-se que 44,71% (38/85) delas ignoravam a patogenia de helmintoses e 63,53% (54/85) não administravam anti-helmintícos em pequenos animais. A participação dos felinos na transmissão da toxoplasmose era de conhecimento de 92,94% (79/85), das quais 82,35% (70/85) desconheciam as vias de transmissão. O cão foi incriminado como disseminador desta enfermidade por 80,00% (68/85) das entrevistadas, e apenas 4,71% (4/85) citaram a ingestão de produtos cárneos como outra via de transmissão do Toxoplasma gondii, sendo que 67,06% (57/85) desconheciam o assunto. Quanto ao calazar, 91,76% (78/85) afirmaram que cães são transmissores, mas 58,82% (50/85) não sabiam como, e 60,00% (51/85) preconizaram como medida preventiva exclusiva a limpeza ambiental. A partir dos dados obtidos, podemos inferir que existe a necessidade da implantação de um programa de educação comunitária direcionado ao aprimoramento dos conceitos básicos sobre controle e prevenção de zoonoses parasitárias.

Biografia do Autor

  • Rozeani Olímpio Tome, UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
    Médica Veterinária, Acadêmica da Faculdade de Odontologia (FOA), UNESP, Araçatuba, SP.
  • Ana Claudia Marques Serrano, UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
    Médica Veterinária, Acadêmica da Faculdade de Odontologia (FOA), UNESP, Araçatuba, SP.
  • Cáris Maroni Nunes, UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
    Médica Veterinária, Professora Assistente Doutora, Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal (DAPSA), da FOA, UNESP, Araçatuba, SP.
  • Sílvia Helena Venturolli Perri, UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
    Médica Veterinária, Professora Assistente Doutora, Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal (DAPSA), da FOA, UNESP, Araçatuba, SP.
  • Katia Denise Saraiva Bresciani, UNESP - Faculdade de Odontologia de Araçatuba
    Médica Veterinária, Professora Assistente Doutora, Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal (DAPSA), da FOA, UNESP, Araçatuba, SP.

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