Oficina de sensibilização para gestantes: construindo práticas para o autocuidado da mulher e do recém-nascido

Jaime Silva Rodrigues Pinto, Vivian Silveira, Christiane Araújo, Fabiana Ferreira, Maria Firmes

Resumo


As mulheres constituem a maioria da população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de viverem mais do que os homens, elas adoecem mais frequentemente. Diante dessa problemática, o Ministério da Saúde implantou a Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), com a finalidade de incluí-la em todos os níveis de atenção. Desse modo, mencionou-se neste estudo a atenção ao período gestacional e ao puerpério, momentos nos quaisas mulheres necessitam de atenção para que adquiram conhecimento sobre o autocuidado e o cuidado com o recém-nascido.Tendo em vista os aspectos observados, este trabalho teve como objetivo esclarecer as dúvidas frequentes destas mulheres, permitido dessa forma a aproximação dos profissionais de saúde com a população, além de contribuir para a humanização da assistência. Na proposta metodológica foi utilizado o método dialógico, com os dados sendo analisados através do diário de campo das oficinas e discussão do conhecimento de cada participante sobre os temas abordados. Realizaram-se oficinas sobre temáticas relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Os resultados demonstraram que grande parte das mulheres, apesar de serem multíparas, tinham informações incorretas e insuficientes sobre este período. Diante disso, percebeu-sea importância das ações coletivas de educação em saúde como forma de complementação da assistência ao pré-natal para que houvesse melhora na qualidade de vida destas mulheres e de seus filhos, a partir da diminuição das atitudes vulneráveis.

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