DESEMPENHO AGRONÔMICO DE VARIEDADES DE AMENDOIM NO SEMIÁRIDO DE MINAS GERAIS CULTIVADOS COM IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32929/2446-8355.2022v31n2p77-89

Resumo

O amendoim é considerado uma planta de fácil manejo e ciclo curto, tornando-se uma alternativa viável em regiões semiáridas, como o Norte de Minas Gerais, tendo em vista sua fácil aceitação do mercado de alimentos. O objetivo do trabalho foi avaliar cinco genótipos de amendoim, sendo 3 variedades de porte rasteiro: IAC 503, IAC 505, IAC 886 e duas de porte ereto: IAC Tatu ST e Crioula. O experimento foi conduzido no verão 2015/2016. O plantio foi realizado convencionalmente, com semeadura na densidade de 66,7 mil plantas ha-1, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. As variáveis avaliadas foram: Número de vagens por planta, Produtividade de grãos em vagem, Produtividade de grãos, Índice de rendimento de casca, Massa de 100 sementes, Volume de 100 sementes e Densidade de 100 sementes. Os resultados encontrados revelam superioridade produtiva para as variedades de porte rasteiro, em especial para a cultivar IAC 505. Com relação à divergência genotípica, observou-se a formação de dois grupos em concordância com os hábitos de crescimento. Para os estudos de contribuição relativa da dissimilaridade genética, verificou-se maior contribuição dos atributos físicos das sementes. Diante de tais resultados, a região Norte Mineira apresentou boa aptidão agrícola para a cultura.

Biografia do Autor

  • Hamilton Reis Sales, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - Campus Januária
    Mestre em Ciências Biológicas (Biologia e Conservação) pela Universidade Estadual de Montes Claros (2009). Graduado em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG Campus Januária (2017). Graduado em Biologia pela Universidade Estadual de Montes Claros (1997). Doutorando em Produção Vegetal pelo ICA (Instituto de Ciências Agrárias) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Experiência profissional em Produção Vegetal, Ecologia Vegetal e de Ecossistemas, Bioprospecção, Climatologia (Paleoclimatologia), Espeleologia (Bioespeleologia) e Desenvolvimento Sustentável.
  • Aroldo Gomes Filho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - Campus Januária
    Mestre em Ciências Biológicas (Biologia e Conservação) pela Universidade Estadual de Montes Claros (2009). Graduado em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG Campus Januária (2017). Graduado em Biologia pela Universidade Estadual de Montes Claros (1997). Doutorando em Produção Vegetal pelo ICA (Instituto de Ciências Agrárias) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Experiência profissional em Produção Vegetal, Ecologia Vegetal e de Ecossistemas, Bioprospecção, Climatologia (Paleoclimatologia), Espeleologia (Bioespeleologia) e Desenvolvimento Sustentável.
  • Nicarla da Silva Bispo, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM - Campus Diamantina, JK
    Engenheira Agrônoma formada pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Januária (2019) Mestranda em Produção Vegetal, atuando na área de Microbiologia do Solo pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
  • Sirlene Lopes de Oliveira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP
    Mestre em Agronomia-Agricultura pela Universidade Estadual Paulista;Júlio de Mesquita Filho; UNESP - Campus Botucatu/SP. Engenheira Agrônoma formada pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais; IFNMG-Campus Januária. 
  • Samuel Mendes Almeida, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM - Campus Diamantina, JK
    Engenheiro Agrônomo formado pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Januária, Mestrando em Produção Vegetal, pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

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Publicado

2022-12-20

Edição

Seção

Artigos