Fertilizante de liberação controlada no crescimento inicial da orquídea Phalaenopsis sp.
Resumo
A produção de orquídeas do gênero Phalaenopsis tem crescido nos últimos anos devido principalmente ao seu rápido crescimento e a produção de hastes florais com uma grande variedade de cores. Entre os fatores que afetam o crescimento e desenvolvimento destas plantas, a adequada nutrição é fundamental para obtenção de mudas de qualidade. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de doses de osmocote® (15-09-12-N-P2O5-K2O, respectivamente) no desenvolvimento inicial da orquídea Phalaenopsis sp. O fertilizante osmocote® foi adicionado nas seguintes doses: 0, 2, 4, 6, 8 e 10 g vaso-1. Após doze meses foram avaliados: comprimento e largura média das folhas, área foliar total, massa seca da parte aérea e raiz e teores de clorofila a, b e carotenoides. Dos substratos foram avaliados o pH e a condutividade elétrica. O comprimento e largura das folhas atingiram seu máximo nas doses de 4,7 e 5,0 g vaso-1, respectivamente. Para massa seca de folhas, raizes e área foliar total, as doses de máxima eficiência estimada foram 4,6, 3,5 e 4,5 g vaso-1, respectivamente. O aumento nas doses de Osmocote® acarretou na morte das plantas na aplicação de 10 g vaso-1. Doses estimadas entre 3,5 a 5,1 g vaso-1 de Osmocote® (15-09-12) são recomendadas no desenvolvimento inicial da orquídea Phalaenopsis sp. por proporcionar incrementos na altura, largura, área foliar, massa seca da planta e nos pigmentos fotossintetizantes. Doses acima de 6 g vaso-1 foram prejudiciais ao desenvolvimento devido ao aumento da condutividade elétrica e redução do pH
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PDFDOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2020v29n2p289-299
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