Crescimento de manjericão em diferentes populações de plantas

Luiz Henrique Tutida Yokota, Ana Cristina Preisler, Chaeny Gomes Milani, Josiane Pereira, Rodolfo Henrique Vieira da Silva, José Roberto Pinto de Souza

Resumo


 O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de óleo essencial. Um componente químico muito valorizado e presente em óleos essenciais de manjericão é o linalol. O espaçamento é um dos fatores que mais influenciam no crescimento e em um rendimento final de cultivo. A análise de crescimento, do ponto de vista agronômico, pode ser muito útil no estudo do comportamento vegetal. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de plantas de manjericão em função das diferentes populações de plantas. O experimento foi conduzido utilizando-se a cultivar Basilicão. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados com três tratamentos e sete repetições. As densidades populacionais foram de 62500, 111111 e 250000 plantas por hectare. A análise de crescimento foi realizada semanalmente, a partir do sétimo dia após o transplantio (DAT) e se estenderam por mais quatro semanas (14, 21, 28 e 35 DAT) até o início do florescimento. As variáveis para medir o crescimento vegetal do manjericão foram área foliar (AF) e massa seca da parte aérea (MSP) e, a partir destas, foram calculados os índices fisiológicos: razão de área foliar (RAF), taxa de assimilação líquida (TAL), e taxa de crescimento relativo (TCR). Para a RAF e TAL, todos os tratamentos apresentaram redução dos 7 ao 35 DAT. A TCR foi maior aos 14 DAT, declinou progressivamente até os 28 DAT e, logo após, se manteve estável até o fim do período de observação. Conclui-se por meio dos índices fisiológicos que os arranjos de plantas não interferiram no crescimento das plantas de manjericão até o início do florescimento. 

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DOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2018v27n2p302-309

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