Desempenho agronômico de variedades comerciais e crioulas de milho em sistema orgânico
Resumo
A redução no número de variedades comerciais disponíveis, a partir da liberação de cultivares transgênicas de milho, compromete a autonomia e a consolidação de sistemas orgânicos de produção. Objetivou-se avaliar, em duas localidades com altitudes distintas, características agronômicas e componentes de produção de cinco variedades comerciais (AL Avaré, AL Bandeirante, Cativerde 02, AL Piratininga e UFVM 200 - Soberano) e duas variedades crioulas (Santa Rita 1 e Santa Rita 2), em sistema orgânico de produção. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2x7, sendo o primeiro fator dois locais com altitudes distintas (Muzambinho/MG, 1100 m de altitude e Araras/SP, 665 m de altitude) e o segundo fator composto por sete variedades de milho, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Avaliou-se diâmetro de colmo, altura de plantas, altura de inserção e número de folhas acima da espiga superior, índice de clorofila total Falker, teor de nitrogênio foliar, número de fileiras por espiga, de grãos por fileira e de grãos por espiga, acamamento, estande final, peso de 1000 grãos e produtividade. O ambiente, principalmente os efeitos da altitude, temperatura média noturna e diurna e a distribuição da precipitação pluviométrica, mostrou-se o fator mais importante para o rendimento de grãos de milho. O comportamento agronômico de todas as variedades foi superior em Muzambinho. A variedade AL Piratininga apresentou adequado desempenho agronômico tanto em alta quanto em baixa altitude e, em ambos os locais, as variedades crioulas apresentaram desempenho semelhante ao das convencionais.
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PDFDOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2017v26n3p417-432
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