Armazenamento de cajás recobertos com fécula de mandioca e filme de cloreto de polivinila
Resumo
Objetivou-se neste trabalho avaliar a conservação pós-colheita de frutos de cajá recobertos com fécula de mandioca e filme de cloreto de polivinila (PVC). Para realização desse trabalho utilizou-se frutos de cajá do genótipo Lagoa Redonda colhidos em Limoeiro do Norte - CE, em maturidade fisiológica (de vez). Posteriormente os frutos foram transportados ao Laboratório de Química de Alimentos do IFCE Campus Limoeiro do Norte e armazenados por 8 dias a 29,7 ºC e 59% de umidade relativa (UR). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 5, com três tipos de revestimento (controle, fécula de mandioca a 3% e fécula de mandioca a 3% associado ao filme de PVC) e cinco tempos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 dias), com quatro repetições de cinco frutos por parcela. Durante o experimento foram avaliadas as seguintes características: coloração da casca, aparência externa, teores de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT), relação SS/AT e a perda de massa. Concluiu-se que o uso do filme plástico foi eficiente para conservação da aparência externa, redução da perda de massa e atrasar o amarelecimento dos frutos. O uso da fécula de mandioca não se mostrou tão eficiente em reduzir a perda de massa quanto ao filme de cloreto de polivinila na conservação de cajás. A vida útil pós-colheita dos frutos foi de até 8 dias para os tratados com fécula de mandioca ou fécula de mandioca associada ao PVC e 6 dias para o controle.
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PDFDOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2016v25n4p409-418
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