Crescimento do pequizeiro em resposta a irrigação e adubação

Raiane Ferreira de Miranda, José Alves Júnior, Gustavo Xavier Lima, Derblai Casaroli, Adão Wagner Pêgo Evangelista, Márcio Mesquita

Resumo


O pequizeiro, nativo do bioma cerrado, apresenta alta adaptação à estação seca e a solos pobres. Entretanto, acredita-se que em condições sem déficit hídrico e boa fertilidade do solo, as plantas podem se desenvolver melhor que em condições naturais viabilizando seu cultivo para fins comerciais. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas de plantas de pequi a irrigação e adubação em termos de crescimento e status hídrico. Para isso, utilizaram-se 120 plantas jovens de pequi (4 a 5,2 anos), espaçadas a 5,0x5,0m, sendo avaliadas mensalmente, a altura de plantas e diâmetro do caule. O potencial de água nas folhas (Câmara de Schölander) e o teor de água no solo na camada de 0,0 - 0,9 m (sonda FDR modelo DIVINER 2000) foram medidos no período seco e no chuvoso. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com 16 plantas por bloco, onde foram avaliados quatro tratamentos no esquema de parcelas subdivididas (8 irrigadas: 4 adubadas e 4 não adubadas, e 8 não irrigadas: 4 adubadas e 4 não adubadas) com seis repetições. Embora a irrigação tenha proporcionado maiores teor de água no solo e potencial de água na folha, não houve diferenças significativas no crescimento das plantas. O pequizeiro, de 4 a 5,2 anos de idade, não respondeu em termos de crescimento ao fornecimento de água e fertilização do solo.

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DOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2016v25n4p351-360

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