Biometria, embebição e tratamentos pré-germinativos em sementes de capim falso-massambará
Resumo
Sementes da planta daninha capim falso-massambará (Sorghum arundinaceum) possuem dormência como mecanismo de sobrevivência, possibilitando que muitas se perpetuem nos agrossistemas. A necessidade de se utilizar métodos pré-germinativos que permitam superar a dormência, permitindo o conhecimento sobre a germinação de sementes desta espécie torna-se necessária. Objetivou-se nesta pesquisa mensurar a biometria e a embebição de sementes e avaliar os efeitos de tratamentos pré-germinativos em sementes de S. arundinaceum. Foram determinados o comprimento e a largura das sementes e a curva de embebição no período de 192 horas depois de embebidas. Foram testados dez tratamentos pré-germinativos, com alternância de temperatura, presença e ausência de luz e imersão das sementes em quatro concentrações de ácido giberélico (GA3): 1.000; 750; 500 e 250 mg L-1 de GA3. As sementes possuem pequena variação no tamanho, em média de 5,62 mm de comprimento e 2,32 mm de largura. A curva de embebição das sementes não exibiu padrão trifásico característico. O tratamento das sementes em pré-aquecimento (35ºC) por 24 horas e a imersão em GA3 a 1.000, 750 e 500 mg L-1 favoreceram a germinação, enquanto que a imersão em 1.000 e 750 mg L-1 de GA3 proporcionaram maior velocidade de germinação. Sementes tratadas com pré-resfriamento (10°C), pré-aquecimento (35°C) e imersão em GA3 1.000 e 750 mg L-1 originaram maior porcentagem de plântulas normais. Porém, as sementes expostas à ausência de luz e tratadas com água quente (100°C por dez minutos) tiveram sua germinação comprometida.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2016v25n2p187-198
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2016 Cultura Agronômica: Revista de Ciências Agronômicas
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
Ilha Solteira - SP