Remoção de estruturas vegetativas nos estádios iniciais sobre características produtivas e morfofisiológicas da soja

Renan Ribeiro Barzan, Gustavo Henrique Freiria, Vitor Camargo do Nascimento Junior, Cássio Egídio Cavenaghi Prete

Resumo


O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho produtivo e as características da soja após a remoção de estruturas vegetativas no desenvolvimento inicial. O trabalho foi conduzido na Fazenda Escola da UEL, nas safras 2012/13 e 2013/14, utilizando a cultivar BRS 360 RR, num delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 1- Testemunha; 2- Remoção dos cotilédones em VC; 3- Corte do caule acima do nó cotiledonar em V1; 4- Corte do caule acima do nó das folhas primárias em V2. Avaliaram-se, em ambas as safras, a produtividade de grãos (kg ha-1) e, somente na primeira safra, os componentes do rendimento e características morfológicas como número de ramos, número de nós da haste principal, altura e diâmetro do colo. Os dados foram submetidos à análise de variância (p < 0,05) e as médias comparadas pelo teste de Tukey à 5%. Em ambas as safras, observou-se redução da produtividade apenas nos tratamentos 3 e 4 em relação à testemunha. O número de legumes por planta foi o único componente do rendimento com diferenças significativas, diminuindo nos tratamentos 3 e 4. Ainda, houve maior ramificação e número de nós nos tratamentos 1 e 2, enquanto estes tratamentos proporcionaram maiores alturas e menores diâmetros do colo. Conclui-se que o corte do caule acima do nó cotiledonar e acima do nó das folhas primárias prejudica a produtividade e as características morfofisiológicas da soja.

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DOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2016v25n1p17-24

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