Óleo essencial de Aloysia citriodora no controle de Sclerotinia sclerotiorum em pepino e atividade antifúngica in vitro

Álvaro Rodrigo Freddo, Adriano Lewandowski, Cleverson Busso, Flávio Endrigo Cechim, Ivan Carlos Zorzzi, Maristela dos Santos Rey, Nean Locatelli Dalacosta, Sérgio Miguel Mazaro

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar o potencial do óleo essencial de erva-luísa (Aloysia citriodora) no tratamento de sementes de pepino, para controle de tombamentos de plântulas causados por Sclerotinia sclerotiorum e atividade antifúngica in vitro. Foram realizados dois experimentos in vitro e um teste in vivo com o tratamento das sementes com o óleo essencial. No primeiro experimento, avaliou-se atividade antifúngica in vitro de concentrações do óleo essencial em meio BDA, no crescimento micelial de S. sclerotiorum, em placas de Petri. No segundo experimento in vitro, avaliou-se o efeito do óleo essencial em concentrações em meio de cultura BDA, na germinação miceliogênica de escleródios. No terceiro experimento, testou-se o tratamento das sementes em óleo essencial de A. citriodora diluído em água destilada mais espalhante adesivo Tween 80. As sementes foram semeadas em substrato inoculado com S. sclerotiorum. Avaliou-se neste experimento: porcentagem de emergência; tombamento de plântulas de pós-emergência; massa verde média por plântula; altura média de plântulas; e análises bioquímicas (teor de proteínas; atividade enzimática de peroxidases; fenilalanina amônia-liase (FAL); ?-1.3-glucanases e quitinases). Os resultados obtidos demonstraram que o óleo tem potencial fungistático e fungicida in vitro sendo a maior redução observada nas maiores doses testadas e também no controle do tombamento de plântulas, onde observou-se melhor resultado na concentração de 0,06%. Além disso, o óleo essencial de A. citriodora aplicado às sementes, induziu mecanismos bioquímicos de resistência, evidenciados pelo aumento da atividade bioquímica das peroxidases até a concentração de 0,24% e da FAL e ?-1.3-glucanases em todas as concentrações testadas.

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DOI: https://doi.org/10.32929/2446-8355.2016v25n4p373-386

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