Seletividade de inseticidas sobre predadores entomófagos na cultura da soja
Resumo
Os predadores são artrópodes importantes no agroecossistema da soja, favorecendo o controle de pragas. O uso de produtos seletivos é uma estratégia de preservação desses agentes de biocontrole. Com o objetivo de avaliar a seletividade de inseticidas aos predadores da cultura, foi desenvolvido um experimento na årea experimental da Fundação Chapadão. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, constando de oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: 1) etofenproxi (0,2 L do p.c/ha); 2) etofenproxi (0,25 L do p.c/ha); 3) etofenproxi (0,3 L do p.c/ha); 4) acefato (0,3 Kg do p.c/ha); 5) acefato (0,4 Kg do p.c/ha); 6) lambdacyalotrina (0,015 L do p.c/ha); 7) deltametrina (0,14L do p.c/ha) + diclorvós (0,28 L do p.c/ha) e 8) Testemunha. Foi avaliado o número total de predadores antes da aplicação dos produtos sendo a prévia, e posteriormente avaliado aos 2, 4, 8, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA). A mortalidade dos artrópodes foi calculada empregando-se a equação de Abbott. A porcentagem de mortalidade gerada foi enquadrada em classes sugeridas pela IOBC. Os resultados mostram que deltametrina (0,14L/ha) + diclorvós (0,28 L/ha) causaram mortalidade superior a 75%, sendo enquadrado na classe 4 (prejudicial). O etofenproxi e acefato nas doses testadas, a partir de 7 e 8 DAA, não diferiram significativamente da testemunha em relação ao número de predadores. Aos 21 DAA todos os tratamentos proporcionaram restabelecimento na população de predadores.
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