Caracterização morfológica de subamostras de alface na mesorregião do Alto Solimões, Amazonas

Resumo

O cultivo de alface na Amazônia tem sido dificultado por implicações de ordem climática que se propagam em perdas aos agricultores e baixa qualidade do produto. Neste trabalho caracterizou-se morfologicamente subamostras de alface do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV), sob as condições climáticas da mesorregião do Alto Solimões. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado com 55 subamostras, sendo 2 comerciais e 53 pertencentes ao BGHUFV. Para a variável hábito de crescimento, observou-se os fenótipos: prostrado (1), ereto (8) e semi-ereto (46). Quanto à forma das folhas, houve grande diversidade, sendo observadas: losângica transversa alargada (22), elíptica (14), elíptica estreitada (13), ovalada (4) e elíptica alargada (1). Apenas 3 subamostras (2607, 2630 e 3290) apresentaram coloração característica da presença de antocianina nas folhas. Quanto à massa fresca das folhas, duas subamostras destacaram-se, 4064 e 4326, com 55 e 50 g planta-1, respectivamente.