Efeito fungicida da própolis sobre Alternaria sp. na cultura do tomateiro

Gustavo Haralampidou da Costa Vieira, Livia de Freitas Rocha, Wagner da Paz Andrade, Carlos Aparecido Ferreira Barbosa

Resumo


Os impactos causados por agrotóxicos têm levado ao surgimento de inúmeros estudos, que visam desenvolver produtos isentos de substâncias nocivas ao homem e ao ambiente. Sendo o tomate uma das hortaliças que mais recebe agrotóxicos no país e considerando que a Alternaria sp. é o fungo de maior incidência nesta cultura, o presente trabalho foi desenvolvido com objetivo de determinar o potencial fungicida da própolis no tratamento deste fungo ocorrente em plantas de tomateiro no município de Cassilândia/MS. Para tanto, inóculos do fungo foram isolados diretamente de plantas com o patógeno, e a partir desses, determinou-se a capacidade de germinação e crescimento micelial dos fungos submetidos a meios de cultura acrescidos de própolis nas concentrações de 2, 4, 8 e 16 mL/L, sob diferentes períodos de exposição. A contra prova foi realizada em mudas de tomateiro. Os tratamentos diferiram entre si significativamente em todos os períodos. O tratamento com 16 mL/L de própolis foi o que apresentou melhor desempenho no controle da esporulação do fungo comparado com as demais doses, porém inferior significativamente aos resultados obtidos com o fungicida Folicur 200 EC® (1 mL/L d'água). O período que apresentou melhor controle na esporulação foi o de 12 horas. Os dados sugerem que a própolis apresenta alguma atividade inibitória para fungos.

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