AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS PARA EXTRAÇÃO DE DNA DE AROEIRA (Myracrodruon urundeuva)
Resumo
Myracrodruon
urundeuva (aroeira) é uma espécie arbórea de grande importância
ecológica no Brasil. Entretanto, devido à intensa fragmentação e exploração
predatória em sua área de ocorrência, suas populações encontram-se isoladas em
pequenos fragmentos. Como forma de promover a correta conservação do
germoplasma remanescente da espécie, se fazem necessárias a identificação e a
caracterização de sua diversidade genética por meio de técnicas
genético-moleculares, envolvendo a avaliação de um grande número de indivíduos.
Nesse contexto, a extração de DNA é uma etapa básica e de suma importância para
a qualidade das informações a serem geradas. Entretanto, a aroeira apresenta
metabólitos secundários envolvidos na sua defesa química contra herbivoria e
ação de patógenos, que podem ser fatores complicadores na extração do DNA.
Assim, este trabalho teve por objetivo comparar metodologias de extração de DNA
para M. urundeuva, empregando-se
protocolos já existentes e algumas modificações. Foram testados sete diferentes
protocolos e os melhores resultados foram observados quando se efetuou
modificações no tampão de extração do protocolo Doyle e Doyle (1987), através
do acréscimo de proteinase K (100 ug/mL), PVP-40 (4%), PVP-360 (1 %) e β-mercaptoetanol
(2%). As amostras de DNA produzidas com este protocolo apresentaram bons perfis
eletroforéticos, além de boa performance em reações PCR para a amplificação de
marcadores moleculares microssatélites (SSR).
urundeuva (aroeira) é uma espécie arbórea de grande importância
ecológica no Brasil. Entretanto, devido à intensa fragmentação e exploração
predatória em sua área de ocorrência, suas populações encontram-se isoladas em
pequenos fragmentos. Como forma de promover a correta conservação do
germoplasma remanescente da espécie, se fazem necessárias a identificação e a
caracterização de sua diversidade genética por meio de técnicas
genético-moleculares, envolvendo a avaliação de um grande número de indivíduos.
Nesse contexto, a extração de DNA é uma etapa básica e de suma importância para
a qualidade das informações a serem geradas. Entretanto, a aroeira apresenta
metabólitos secundários envolvidos na sua defesa química contra herbivoria e
ação de patógenos, que podem ser fatores complicadores na extração do DNA.
Assim, este trabalho teve por objetivo comparar metodologias de extração de DNA
para M. urundeuva, empregando-se
protocolos já existentes e algumas modificações. Foram testados sete diferentes
protocolos e os melhores resultados foram observados quando se efetuou
modificações no tampão de extração do protocolo Doyle e Doyle (1987), através
do acréscimo de proteinase K (100 ug/mL), PVP-40 (4%), PVP-360 (1 %) e β-mercaptoetanol
(2%). As amostras de DNA produzidas com este protocolo apresentaram bons perfis
eletroforéticos, além de boa performance em reações PCR para a amplificação de
marcadores moleculares microssatélites (SSR).
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