Aplicação de cálcio e molibdênio via semente em feijoeiro cultivar Pérola e suas relações com rendimento e qualidade fisiológica de sementes

Resumo

A cultura do feijão no Brasil possui uma baixa produtividade, isto ocorre em parte pelo uso de pouca tecnologia, havendo por isso a necessidade de desenvolver métodos que consigam reverter essa situação. Nesta perspectiva o trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de diferentes doses de molibdênio aplicado via semente e sua interação com diferentes doses de cálcio aplicado via semente no desenvolvimento, produtividade e qualidade fisiológica das sementes obtidas, utilizando a cultivar Pérola. O trabalho foi realizado no ano de 2006/07, na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia-UNESP, Campus de Ilha Solteira-SP. A implantação da cultura foi feita no período de outono/inverno em sistema de semeadura direta, cuja palhada utilizada foi a do milheto. O experimento foi conduzido utilizando o delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições, sendo as parcelas constituídas de 5 linhas de 5 metros espaçadas de 0,5 m. Os tratamentos de sementes constituíram de: cálcio (0, 1000, 2000, 3000 e 4000 ppm), molibdênio (0, 50, 100 e 150 g ha-¹), aplicados via semente. Foram coletadas 10 plantas para realizar as avaliações: número de vagens por planta, número de sementes por vagem, massa de 100 sementes e colhidas 3 linhas centrais para a produtividade de sementes. A qualidade fisiológica foi avaliada pelos testes de germinação, envelhecimento acelerado, velocidade de germinação e primeira contagem. Verificou-se que as doses de cálcio e molibdênio aplicadas via semente não afetaram os componentes de produção, produtividade e a qualidade fisiológica de sementes de feijoeiro da cultivar Pérola.