ANÁLISE DO CONTROLE PÓS-EMERGENTE DE Brachiaria decumbens, ATRAVÉS DO HERBICIDA MESOTRIONE EM PARCERIA AMETRYN

Fernando Tadeu de Carvalho, Ricardo lgi Otsubo, Cristiane da Silva Paula

Resumo


A
espécie Brachiaria decumbens Stapf é
uma das principais plantas daninhas de várias culturas no Brasil. O objetivo do
trabalho foi avaliar, através de dois experimentos em condições controladas, a
eficácia do herbicida mesotrione em parceria com diferentes doses de ametryn
para o controle pós-emergente de B.
decumbens
, em duas épocas de desenvolvimento. O delineamento utilizado foi
o de blocos inteiramente casualizados com sete tratamentos e três repetições.
As unidades experimentais foram constituídas de vasos plásticos com terra
vegetal e plântulas emergidas de B.
decumbens
. Os tratamentos utilizados foram: mesotrione (120 g/ha), ametryn
(1000 g/ha), mesotrione + ametryn (120g + 250g, 500g, 1000g e 2000g/ha) e
testemunha sem herbicida, em duas fases de desenvolvimento da planta daninha:
primeiro e terceiro perfilho. As unidades experimentais foram alocadas em uma
área de 10 m2 e as aplicações dos herbicidas foram realizadas com um
pulverizador pressurizado (C02 a 45 Ib/pol2) provido de
barra com quatro bicos do tipo leque, marca Teejet 110.03 XR, espaçados em 0,5
m. O volume de calda aplicado foi de 250 L/ha. As avaliações foram realizadas
diariamente após a aplicação dos herbicidas e considerou-se como eficiente o
controle igual ou superior a 80%. A análise estatística foi realizada pelo
teste de Tukey (5%). Observou-se que na fase de primeiro perfilho todos os
tratamentos foram altamente eficientes no controle da planta daninha. Os
resultados indicaram que, para esta fase, não se faz necessária a mistura dos
herbicidas (mesotrione e ametryn) já que ambos foram altamente eficientes. Na
fase de terceiro perfilho o tratamento mesotrione + ametryn, foi eficiente nas
doses de 120g + 1000g/ha e 120g + 2000g/ha, os demais tratamentos: mesotrione
isolado; ametryn isolado e mesotrione + ametryn nas doses de 120g + 250g/ha e 120g
+ 500g/ha, foram pouco eficientes. Nesta fase, ficou evidenciada a ocorrência
de um efeito sinergístico na mistura já que os herbicidas isolados não atingiram
níveis eficazes de controle.

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