AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE QUIABO EM DUAS ÉPOCAS DE MATURAÇÃO

Rienni de Paula Queiróz, Alexandre Marques da Silva, Cristiane da Silva Santos Souza, Daniela Cintra de Araújo, Marcio Lustosa Santos, Antonio Wagner Lopes, Marco Eustáquio de Sá

Resumo


O presente trabalho avaliou o vigor de sementes de
quiabo em duas épocas de maturação. O experimento foi conduzido no Laboratório
de Sementes da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP em junho de
2005. Foram utilizadas sementes de quiabo da cultivar Santa Cruz-47, colhidas
na fazenda experimental da UNESP. Estas sementes foram colhidas em área de
bordadura sem tratamentos de adubação. Coletaram frutos maduros e verdes e
estes foram colocados ao sol para secarem até atingir o equilíbrio
higroscópico. Realizaram-se os testes de germinação, primeira contagem da
germinação, emergência em solo, condutividade elétrica e envelhecimento
acelerado pelo método tradicional e com solução saturada com cloreto de sódio a
40%. A condutividade elétrica foi realizada pelo método da condutividade de
massa, com 25 sementes e 75 mL de água destilada a temperatura de 25oC
e as leituras variando de quatro em quatro horas. Correlacionou-se o
envelhecimento acelerado com os testes de primeira contagem da germinação e
emergência em solo. Conclui-se que as sementes dos frutos maduros obtiveram
melhores desempenhos nos testes a que foram submetidos, tendo condições
fisiológicas superiores às sementes de frutos verdes. A época de colheita dos
frutos influenciou na qualidade fisiológica das sementes de quiabo. O
envelhecimento acelerado mostrou-se melhor quando realizado com água. Houve uma
deterioração contínua quando as sementes de quiabo ficaram expostas várias
horas no teste de condutividade elétrica.


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