AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS PARA EXTRAÇÃO DE DNA DE AROEIRA (Myracrodruon urundeuva)

Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva, Mario Luiz Teixeira de Moraes, Michele Perez Viegas, Ana Paula da Silva de Campos, Juliana Caroline Lourenção, Miguel Luiz Menezes Freitas, Alexandre Magno Sebbenn, João Antonio da Costa Andrade, Paulo Cezar Ceresini

Resumo


Myracrodruon
urundeuva
(aroeira) é uma espécie arbórea de grande importância
ecológica no Brasil. Entretanto, devido à intensa fragmentação e exploração
predatória em sua área de ocorrência, suas populações encontram-se isoladas em
pequenos fragmentos. Como forma de promover a correta conservação do
germoplasma remanescente da espécie, se fazem necessárias a identificação e a
caracterização de sua diversidade genética por meio de técnicas
genético-moleculares, envolvendo a avaliação de um grande número de indivíduos.
Nesse contexto, a extração de DNA é uma etapa básica e de suma importância para
a qualidade das informações a serem geradas. Entretanto, a aroeira apresenta
metabólitos secundários envolvidos na sua defesa química contra herbivoria e
ação de patógenos, que podem ser fatores complicadores na extração do DNA.
Assim, este trabalho teve por objetivo comparar metodologias de extração de DNA
para M. urundeuva, empregando-se
protocolos já existentes e algumas modificações. Foram testados sete diferentes
protocolos e os melhores resultados foram observados quando se efetuou
modificações no tampão de extração do protocolo Doyle e Doyle (1987), através
do acréscimo de proteinase K (100 ug/mL), PVP-40 (4%), PVP-360 (1 %) e β-mercaptoetanol
(2%). As amostras de DNA produzidas com este protocolo apresentaram bons perfis
eletroforéticos, além de boa performance em reações PCR para a amplificação de
marcadores moleculares microssatélites (SSR).

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